Segundo o também ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, metade destes cidadãos estiveram na capital, Luanda, e o tempo médio de permanência foi de 10 a 20 dias.
Um custo elevado que rondará só em Luanda os três mil mihões de kwanzas sem contar com o que se gasta nas províncias, estimou.
“Se juntarmos todo o material de biossegurança que foi adquirido poderão ver aquilo que representa o esforço do Governo para que o país esteja preparado”, reforçou o ministro de Estado, acrescentando que nas suas várias rubricas a comissão já gastou 43 mil milhões de kwanzas, nomeadamente na criação de centenas de camas e condições hospitalares nos centros de quarentena e de tratamento, hospitais de campanha, entre outros.
Foram realizados 33 voos para trazer materiais, fundamentalmente da China, para onde se realizarem 27 voos, mais quatro para Portugal e dois para o Qatar e “uma série de camiões que transportaram meios da África do Sul para o país”.
Pedro Sebastião adiantou que os membros da comissão multissectorial são “permanentemente testados”, tendo sido já feitos quatro testes de controlo.
Também as pessoas ligadas à segurança do Presidente da República são periodicamente testadas, tendo sido detectados “alguns casos, na ordem das três dezenas de casos positivos, que não perigam a instituição”, pois estão na “guarda afastada”, o quarto anel de segurança, tendo sido tomadas um conjunto de medidas em cumprimento dos protocolos sanitários, indicou.