As novas notas de 200 kwanzas, 500 kwanzas, 1000 kwanzas, 2000 kwanzas e de 5000 kwanzas entram em circulação no mercado de forma faseada até Janeiro de 2021.
Azul, castanho, rosa, verde e lilás, do menor ao maior valor facial, são as cores que respectivamente predominam nas notas apresentadas esta Terça-feira, em Luanda.
A nota de 200 kwanzas será a primeira a entrar em circulação, a 30 de Julho próximo, depois seguirá de forma progressiva a nota de 500 kwanzas, a 17 de Setembro, a de 1000 kwanzas, a 1 de Outubro, de 2000 kwanzas, a 11 de Novembro, e a de 5000 kwanzas, em Janeiro de 2021.
Segundo o BNA, as novas notas de 200 kwanzas a 2000 kwanzas, feitas em material de polímero (plástico), contêm elementos de segurança "inovadores que previnem a contrafacção, têm maior durabilidade e apresentam níveis de menor desgaste e deterioração".
Já a nota de 5000 kwanzas, de maior valor facial de série 2020, é feita em material de algodão e possui igualmente elementos de "elevada segurança" como um fio de segurança e marca de água com a representação da figura do "Pensador", símbolo da cultura angolana.
A nova série da moeda angolana não contempla a nota de 10.000 kwanzas como inicialmente previsto.
É característica comum no reverso de todas a notas a insígnia da República, a diversidade geográfica e cultural de Angola, bem como um micro-texto com a letra integral do Hino Nacional de Angola "Angola Avante".
Sem o rosto do antigo Presidente, José Eduardo dos Santos, como nas notas da série 2012, a "nova família do kwanza" vai conviver, simultaneamente, com as notas antigas "até que o BNA entenda estarem reunidas condições para pôr fim ao seu curso legal".
Com dimensão de 120 a 138 centímetros, as novas notas do kwanza possuem também uma impressão com relevo que permite a identificação das mesmas com percepção táctil, sobretudo para os deficientes visuais.
A série 2020 não inclui moedas metálicas, apenas notas. As moedas metálicas da série 2012, nomeadamente de 5 kwanzas, 10 kwanzas, 20 kwanzas, 50 kwanzas e 100 kwanzas "continuam válidas e a circular".
Para o banco central angolano, o kwanza tem-se assumido como um dos elementos identitários da nação angolana, "merecendo a confiança de toda a sociedade que deve ser reforçada com aprimoramentos contínuos que protejam a sua integridade".