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Torres apreendidas por PGR terão sido construídas com dinheiro da Sonangol

As três torres de Luanda apreendidas Quarta-feira pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foram construídas com fundos da Sonangol, pertencendo a uma empresa a que está ligado o ex-vice-presidente e ex-presidente da petrolífera, Manuel Vicente.

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"Existem fortes indícios de que o dinheiro investido para a construção dos edifícios a favor da ROC [Riverstone Oaks Corporation] era público", adiantou à Lusa uma fonte ligada ao processo.

Segundo a mesma fonte, as torres teriam sido construídas com fundos públicos para uma empresa de que eram beneficiários Manuel Vicente e Orlando Veloso, ex-director da SONIP, Sonangol Imobiliária e Propriedades, uma das subsidiárias da lista de privatizações da petrolífera.

"As apreensões resultaram da investigação patrimonial relacionada com um processo-crime que corre os seus trâmites na Procuradoria-Geral da República [PGR]", indicou.

O mandado do Serviço Nacional de Recuperação de Activos refere que a apreensão foi feita ao abrigo da Lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de bens, referiu a PGR na Quarta-feira.

Os edifícios em causa, conhecidos como Três Torres, incluem a Torre A Escritórios, e Torre B e C Residencial, localizados no distrito urbano da Ingombota, em Luanda, capital do país.

Como fiel depositário é nomeado o Cofre Geral de Justiça.

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