O município foi pioneiro na província da Huíla a lançar-se na produção do bago vermelho de café – da variedade arábica – no século XIX. A guerra ditou o fim das colheitas mas agora, quase 35 anos depois, a produção foi retomada.
O governo provincial comprou 13.230 pés de café ao Cuanza Sul, de um total de 50.000 pés, que distribuiu por 10 cafeicultores. As sementes foram lançadas à terra há um ano.
A produção é para manter, garantem os produtores à Angop. No entanto, as dificuldades são várias, passando pela escassez de água em tempo seco e pela falta de meio de transporte para escoar a produção.
No entanto, e apesar das contrariedades, a produção decorre a bom ritmo. Um dos camponeses afirma ter plantado cerca de 1000 pés que reverteram em 1000 kilos de grãos de café.
"Podemos produzir muito mais, mas falta transporte, temos vontade e terra para cultivar", afirmou outro dos produtores.
Sabe-se ainda que já existem contactos com potenciais compradores, nomeadamente no Lubango e nas províncias do Cunene e Namibe.