Pedro Luís da Fonseca discursava na abertura da 34.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que arrancou esta Terça-feira na Zona Económica Especial Luanda/Bengo, onde decorre até Sábado, com a participação de mais de 370 empresas, das quais 260 angolanas e cerca de 40 portuguesas.
O governante, que reflectia em torno do lema da FILDA: "Diversificar a Economia, Desenvolver o Sector Privado", questionou se a diversificação da economia é uma condição sine qua non para desenvolver o sector privado ou se empresários e empresas é que devem possuir estratégias próprias de afirmação, competitividade e de diversificação da sua actividade. "Ou será o desenvolvimento e fortalecimento do sector privado uma trave-mestra da diversificação", questionou.
Para Pedro Luís da Fonseca, "a diversificação é um processo de dinâmica permanente, sem começo, nem fim". O titular da pasta da Economia e Planeamento referiu que esta edição da FILDA acontece numa altura em que decorre a apresentação aos diferentes agentes da sociedade angolana do Plano de Desenvolvimento Nacional (2018-2022), que pode assumir um carácter histórico se a sua implementação resultar nas transformações que empresários e trabalhadores angolanos almejam.
Sobre a realização desta edição, fora do tradicional local deste evento, Pedro Luís da Fonseca referiu que "parece que continuam criadas as condições de atractividade de empresários e empresas", face à forte presença de empresas.
"Agora que, ao que tudo indica, os sintomas mais inibidores da crise económica e financeira de 2014 se começam a diluir", disse.
A edição de 2018 tem a particularidade de decorrer numa área de 28.000 metros quadrados, a 30 quilómetros do centro de Luanda, com a organização a esperar por mais de 6000 pessoas por dia, entre estudantes, profissionais e empresários.
A edição de 2017 realizou-se no final de Julho, em plena marginal junto à baía da capital angolana, juntando cerca de uma centena de empresas.