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Política Morte de José Eduardo dos Santos

Despesas do internamento de JES estão a ser custeadas pelo Governo

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, revelou que as despesas do internamento do antigo Presidente, José Eduardo dos Santos, estão a ser custeadas pelo Governo.

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Em declarações aos jornalistas, o governante – que esteve esta Quinta-feira na clínica onde o José Eduardo dos Santos se encontra internado, em Barcelona, para se informar sobre o estado de saúde do ex-chefe de Estado – não avançou grandes pormenores acerca do estado de JES, tendo informado que os custos do internamento estão a ser suportados pelo Estado.

"O Governo vai continuar, como sempre fez no passado, vai continuar a assumir as suas responsabilidades incluindo no que diz respeito aos custos da hospitalização do paciente. Essas responsabilidades é que fizeram que o Presidente da República nos mandasse para virmos in loco falar com os médicos e inteirarmo-nos do estado de saúde do paciente", disse, confirmando que a responsabilidade relativamente aos custos "é do Governo angolano".

"Trata-se de um ex-Presidente da República e significa que o Governo da República de Angola tem responsabilidades acrescidas quando se trata de situações do género e nós vamos continuar a assumir essa responsabilidade", acrescentou, citado pela Televisão Pública de Angola (TPA).

Sobre o estado de saúde do antigo chefe de Estado, Téte António disse apenas que irá reportar a quem de direito,.

"Penso que são detalhes que nós não podemos dar. São dados geralmente pelos médicos, nós limitamo-nos a cumprir com uma missão que nos foi dada pelo Presidente da República, que é vir aqui inteirar-nos do estado de saúde de José Eduardo dos Santos", disse, completando que vai "reportar a quem de direito o que nos foi dito pelos médicos".

Questionado pelos jornalistas sobre o facto de a presença da delegação em Barcelona visar o desligar das máquinas, o ministro negou e disse que essa decisão cabe à família.

"Quando se chega a circunstâncias dessas a decisão é geralmente da família e por outro lado nós somos africanos temos uma certa cultura que não conduzem até a esse tipo de hipóteses", informou, citado pela TPA.

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