Ao falar no encerramento do segundo Conselho Consultivo do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, o governante não avançou grandes pormenores acerca da empreitada, tendo apenas esclarecido que as obras para converter a antiga sede da AN numa Casa do Artista, Palácio da Música e Teatro começam ainda este ano, escreve a Angop.
Sem avançar o custo das obras, Filipe Zau aproveitou ainda a ocasião para informar que está igualmente previsto para este ano o arranque da empreitada de recuperação do Centro Cultural do Huambo.
Citado pela Angop, o ministro considerou que assim existirão melhores condições e chances para que os artistas exibam, futuramente, os seus trabalhos bem como possam usufruir de apoio social por via da Casa do Artista, "algo que não lhes era garantido".
Falou ainda sobre o campo da justiça social, sublinhando que o sector deverá actuar no sentido de assegurar os direitos de autor e conexos das obras, acrescentando que dentro em breve será executado um seminário com vista a que a propriedade intelectual dos artistas nacionais seja assegurada.
Filipe Zau fez ainda saber que está igualmente prevista a entrega da Carteira do Artista bem como o fomento junto dos meios competentes do processo de registo na Segurança Social de todos os artistas, escreve a Angop.
De referir que o antigo edifício da AN foi construído na época colonial, altura em que funcionava como cinema-teatro de Luanda. Segundo a Angop, depois de ter sido proclamada a independência, a infra-estrutura passou a ser a sede da AN, sendo que actualmente está desocupada devido à inauguração da nova Casa das Leis.