Nesse sentido, o país encontra-se a analisar as vantagens deste novo sistema.
"Tomamos conhecimento, tomamos consciência das suas facilidades, mas também para permitir aos sectores competentes que são bancos, Ministério das Finanças, Ministério do Comércio e Indústria, estudar o sistema e ver até que ponto o sistema pode ser também válido para a República de Angola", informou Téte António, ministro das Relações Exteriores, citado pela Televisão Pública de Angola (TPA).
O governante esclareceu ainda que como existem mais de 40 moedas em África é necessário pagar quando se concretizam transacções: "Temos mais de 40 moedas no continente africano, isso significa que temos que pagar quando fazemos transacções entre os dois países, temos que passar por outros bancos e daí fica muito dinheiro também nas transacções".
Desse modo, o novo sistema traz para os cidadãos a possibilidade de fazerem as transacções utilizando kwanzas, sem passar por terceiros, acrescentou.
Por sua vez, o secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental, Wamkele Mene, também citado pela TPA, fez saber que com este novo sistema será possível poupar dinheiro com as transacções transfronteiriças.
A título de exemplo, disse, se um operador económico desejar fazer uma troca comercial entre Angola e Quénia, com o antigo sistema, o pagamento do comerciante tinha de "passar por terceiros", num processo que "custa quase cinco mil milhões de dólares em África".
Assim, o PAPSS "vai reduzir as instituições intermediárias e permitir que o comerciante angolano quando faz o pagamento, em vez de esse pagamento se convertido em moeda terceira", o comerciante no Quénia recebe o pagamento na moeda local, acrescentou, citado pela TPA.