Prevê-se que cada tonelada tenha um custo de 220 mil kwanzas, calculando-se assim que a REA gaste mais de 13,2 milhões de kwanzas, se a quantidade do grão for adquirido a esse valor.
No entanto, Mário Caetano, ministro da Economia e Planeamento, citado pela Angop, esclareceu que a reserva é a responsável pela gerência dos preços e, por isso, estes podem variar.
Ao falar à margem da 6.ª sessão ordinária do Conselho de Ministros – na qual foi aprovado o memorando acerca das Medidas de Apoio à Produção e Disposição de Grãos e Fertilizantes – o ministro referiu que outra das razões que motivam a compra diz respeito ao facto de os produtores do país estarem com uma baixa capacidade de armazenamento, tendo em conta a actual colheita.
O titular da pasta da Economia e Planeamento aproveitou ainda a ocasião para informar que a REA irá igualmente solidificar a sua actuação, tanto através da importação, bem como da aquisição da produção nacional, escreve a Angop.
Na reunião viu igualmente 'luz verde' a compra de fertilizantes (total de 120 mil toneladas).
De acordo com a Angop, a compra de fertilizantes será de natureza público-privada, sendo que o Banco Desenvolvimento de Angola (BDA) disponibilizará parte da verba.
Os químicos vão ser comprados a Marrocos e Rússia (que se encontra actualmente em conflito armado com a Ucrânia). Sobre isso, o ministro afirmou que nenhum país deve ser penalizado por adquirir produtos para suprir as suas carências.