Christin Lascromps, responsável francês do SAMAE, esclareceu que, uma vez que o acordo com os responsáveis angolanos está de pé desde o ano passado, a formação deverá arrancar em Outubro.
Informou igualmente que a formação, cujo tem como propósito o melhoramento e aumento da produção de sementes com vista a que Angola se torne auto-suficiente, vai decorrer em França, obrigando os técnicos a terem de se deslocar para o país em questão, escreve a Angop.
Apenas com uma vasta produção de qualidade é que Angola conseguirá ingressar no universo dos grandes produtores de alimentos, considerou o responsável, que falava no fim de uma visita à Huila, onde verificou a produção de sementes na Jardins da Yoba.
Citado pela Angop, o responsável aproveitou ainda a ocasião para referir que o entendimento com Angola poderá progredir para outros domínios, como por exemplo o regulamento e legislação relativamente à produção de sementes.
Classificou igualmente a formação dos agricultores como "imprescindível", no sentido de conhecerem os métodos a utilizar e mencionou ainda a produção de sementes em solo angolano, admitindo que esta já é uma realidade, mas que ainda existem melhorias a fazer nos campos e na tiragem das amostras.
Por sua vez Augusto Caetano da Silva, director nacional do Serviço Nacional de Sementes (SENSE), também citado pela Angop, esclareceu que o entendimento entre ambos os países se centra na capacitação dos quadros dos serviços nacionais de sementes.
Falou ainda sobre as estatísticas da disponibilidade de sementes de milho em 2021-2022, que se situou nas cerca de 65 mil toneladas, no entanto, só 2000 apresentaram a qualidade desejada. Um cenário que classificou como alarmante.