Numa mensagem, João Lourenço referiu que foi com "profunda consternação" que recebeu a notícia do falecimento, Quinta-feira, de Kenneth Kaunda.
João Lourenço destacou os feitos de Kenneth Kaunda, cuja vida foi "dedicada à libertação do povo zambiano", acção que se estendeu também à região austral de África, "onde serviu de medianeiro para vários conflitos e integrou os Estados da Linha da Frente contra o regime do Apartheid na África do Sul".
"Enquanto Chefe de Estado, o seu país foi a retaguarda dos movimentos de libertação, tendo albergado as suas direcções políticas, os centros de treinamento e bases logísticas", referiu o chefe de Estado.
Segundo João Lourenço, apesar de ter abandonado a vida política activa, Kenneth Kaunda não deixou de intervir, através da sua Fundação, no combate contra a epidemia de HIV-Sida e em outras frentes humanitárias.
"A sua perda deixa entre os seus simpatizantes, familiares e amigos um grande vazio, pois era reconhecida sua filosofia humanista e solidária", frisou.
O líder da independência e primeiro presidente da Zâmbia, Kenneth Kaunda, morreu aos 97 anos, "pacificamente" no hospital, como anunciou o Governo zambiano.
O antigo chefe de Estado, que liderou o antigo protectorado britânico durante 27 anos, tinha sido internado, na Segunda-feira, no hospital de Lusaka com pneumonia.