O documento que dá conta da decisão do Tribunal foi apresentado este Sábado durante a uma Assembleia Geral Extraordinária da FAF, no momento em que os associados exigiam a constituição de uma comissão de gestão.
O mencionado órgão de justiça entende não haver factores impeditivos à tomada de posse da direcção liderada por Artur Almeida e Silva, por inexistência de elementos acusados e condenados, pela justiça, na lista vencedora, conforme queixa intentada pelo candidato afastado, Norberto de Castro.
Os associados presentes, por sua vez, mostraram-se surpresos pelo documento e consequente tomada de decisão.
A Associação Provincial de Futebol de Luanda, maior colégio eleitoral, garantiu que vai impugnar a tomada de posse de Artur Almeida e Silva, reconduzido ao segundo mandato consecutivo.
Em declarações à agência Lusa, Norberto de Castro, o candidato que intentou a acção, garante que já recorreu, considerando a decisão do tribunal um erro.
Por sua vez, Artur Almeida e Silva, o presidente reconduzido, promete trabalhar com a família do futebol para o desenvolvimento da modalidade rainha em Angola.