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Iniciada primeira fase do processo de privatização da seguradora ENSA

A primeira fase do processo de privatização da seguradora ENSA já arrancou, para a alienação de 51 por cento do capital social, informou o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

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Em comunicado, o IGAPE refere que a alienação das acções representativas do capital social da ENSA será efectuada através de concurso limitado por prévia qualificação, conforme estabelecido no despacho da ministra das Finanças nº 1867/21, de 12 de Maio, que aprova igualmente o Programa do procedimento e o Caderno de Encargos.

Neste processo, adianta a nota, o IGAPE conta com o apoio do Banco Millennium Atlântico, em parceria com o Millennium Investiment Banking, área de banca de investimento do Banco Comercial Português, como assessores financeiros para a execução da primeira fase do processo de privatização, com os quais tem vindo a trabalhar desde a fase preliminar do processo.

A ENSA, empresa líder do sector segurador no país, com uma quota de mercado de 37 por cento em 2020, está no mercado há 43 anos.

A seguradora apresenta uma oferta completa de produtos e serviços nos segmentos vida, não-vida e na área da gestão de fundos de pensões, dirigida a clientes particulares, empresas e institucionais, com particular relevo para a importante presença junto de grandes empresas públicas e privadas.

Em Maio, o presidente do Conselho de Administração da ENSA, Carlos Duarte, disse que o processo de privatização da seguradora deverá ficar concluído até ao final deste ano.

"Os trabalhos estão muito avançados, temos assessores financeiros, jurídicos, o IGAPE, há uma equipa vasta, muito competente, a gerir o processo e penso que a nossa meta é privatizar a empresa até ao final do ano e tudo indica que está tudo a correr bem", referiu na altura Carlos Duarte.

O processo de privatização da ENSA iniciou-se em 2019 com a lei de bases das privatizações, de 14 de Maio de 2019, tendo em Agosto de 2019 sido lançado o programa de privatizações para o período 2020-2022, denominado PROPRIV, que deu corpo ao decreto presidencial 250/19, de de Agosto, tendo a modalidade de privatização ficado definida com o despacho presidencial 81/20, de 5 de Junho.

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