De acordo com a titular da pasta da Saúde, até ao final do ano e mesmo durante o Estado de Calamidade Pública, existirá a possibilidade de cidadãos angolanos regressarem a casa.
“O Governo está a realizar um trabalho profundo para novos resgates de angolanos em outras partes, como o repatriamento de angolanos no Cunene, até porque temos recebido muitas solicitações e estamos sensíveis a isso”, referiu a responsável, citada pela Angop.
Sílvia Lutucuta falava esta Segunda-feira na habitual conferência de imprensa para actualização dos dados epidemiológicos sobre a pandemia de covid-19. A ministra referiu que, desde o início do Estado de Calamidade Pública, a 26 de Maio, foram realizados alguns voos humanitários. Avançou também que, à semelhança do que sucedeu no Estado de Emergência (que vigorou entre 27 de Março e 25 de Maio), poderão ocorrer voos especiais de passageiros, paralelamente aos humanitários que trazem mercadorias da China.
“Por exemplo, temos estado a “apoiar a transladação de cadáveres do exterior para Angola e de cá para fora, desde que não sejam casos de covid-19. Ainda assim, observamos todas as medidas de segurança e alertamos para o número de pessoas para os óbitos”, relatou.
Durante o Estado de Emergência o Governo permitiu a realização de voos especiais de Portugal para Angola e vice-versa, tendo ainda resgatado cidadãos angolanos da Namíbia, África do Sul, Brasil, Cuba e Rússia.