"A chegada das três locomotivas que restam dependem da nossa ida à China, propriamente à fábrica da CRRC. Devido à conjuntura vamos fazer a aceitação de forma remota, através de vídeo-conferência, e aqui faremos outros testes. Devem chegar nas próximas semanas", revelou o director-geral do Instituto Ferroviário de Angola (INFA), Ottoniel Manuel, citado pelo Expansão.
Para reforçar os caminhos-de-ferro de Luanda, Benguela e Moçâmedes, o país decidiu comprar 10 comboios à empresa chinesa CRRC. Esta compra custou 1,2 mil milhões de kwanzas aos cofres do Estado.
Até ao momento, já se encontram em terras angolanas sete locomotivas: quatro foram entregues a Luanda e três a Benguela. As três restantes composições vão passar a integrar o caminhos-de-ferro de Moçâmedes.
Segundo o Expansão, a entrega das locomotivas estava agendada para Maio, mas o procedimento atrasou-se devido à pandemia de covid-19.
Cada locomotiva é composta por quatro carruagens e permite transportar um total de 696 pessoas.