Já os restantes seis processos continuam em curso, cabendo ao Conselho de Administração do regulador decidir se seguem para acção sancionatória, para apuramento de contra-ordenações.
Estas informações foram dadas esta Quinta-feira pela presidente da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias, e pelo administrador José Miguel Almeida, na conferência de imprensa de apresentação do relatório anual de 2019.
Segundo Gabriela Figueiredo Dias, houve "muito trabalho feito" e outro que continua a ser feito.
Já José Miguel Almeida indicou que foram alvo de supervisão nove auditores, 27 entidades auditadas por esses auditores, 84 dossiês de auditorias e 138 transacções.
Em Janeiro deste ano, a presidente da CMVM tinha dito a jornalistas que o regulador dos mercados financeiros tinha iniciado "acções de supervisão concretas" no âmbito do dossiê denominado 'Luanda Leaks', que detalhou esquemas financeiros da empresária Isabel dos Santos, considerando a informação divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) "de enorme relevo para a CMVM".