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Empresa detida por Isabel dos Santos recupera direito de voto na NOS

A Sonaecom informou esta Segunda-feira que o Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa autorizou a ZOPT - detida por Isabel dos Santos e pela Sonaecom -, que detém 52 por cento da NOS, a exercer os direitos de voto correspondentes, depois de metade ter sido preventivamente arrestado.

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Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonaecom, que é detentora de 50 por cento do capital da ZOPT, refere que "no passado dia 12 de Junho" a participada foi "notificada do despacho proferido pelo Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa que a autoriza a exercer o direito de voto correspondente aos 26,075 por cento do capital social da NOS preventivamente arrestados à ordem do referido tribunal".

Os accionistas da NOS reúnem-se exclusivamente por videoconferência a 19 de Junho para deliberar, entre outros pontos, a proposta de pagamento de um dividendo de 27,8 cêntimos por acção.

A 4 de Abril, a Sonaecom tinha informado o mercado que o tribunal tinha decidido proceder ao arresto preventivo de 26,075 por cento do capital social da NOS, na sequência da publicação de notícias sobre esquemas alegadamente fraudulentos que envolvem a empresária angolana Isabel dos Santos.

A ZOPT é detida em 50 por cento pela Sonaecom e a restante metade por Isabel dos Santos.

O arresto preventivo de 26,075 por cento do capital social da NOS, SGPS era "correspondente a metade da participação social na NOS detida pela ZOPT ‘e, indirectamente, pelas empresas Unitel International Holdings, BV e Kento Holding Limited', controladas pela engenheira Isabel dos Santos".

As acções arrestadas (134.322.268,5 acções), nos termos daquela comunicação, estavam "privadas do exercício de direito de voto e do direito a receber dividendos", sendo que outra metade não foi objecto de arresto.

No ano passado, o lucro da NOS subiu 4,2 por cento, face ao ano anterior, para 143,5 milhões de euros.

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