O negócio pertence às irmãs Bianchi, que depois de terem sucedido em Angola com a abertura de sete cervejarias Fininho decidiram avançar com o negócio para o estrangeiro. Portugal foi o país escolhido.
Em Angola, os sete estabelecimentos são comandados por Inês Bianchi. Já em Portugal, a Fininho ficará ao encargo de Teresa Bianchi.
O plano inicial das irmãs era abrir a cervejaria no mês de Março. No entanto, esse mês revelou-se complicado para Portugal devido à chegada do surto de covid-19.
Com os estabelecimentos a serem obrigados a fechar portas para controlar a pandemia, os planos tiveram de ser alterados. Em 'stand-by' há cerca de três meses, as irmãs viram agora uma oportunidade para avançar com a inauguração: na Segunda-feira, a baixa portuense ficou mais rica com a abertura do estabelecimento.
"A abertura do Fininho estava prevista para meados de Março, mas o fenómeno da covid-19 fez com que apenas agora a Teresa Bianchi sentisse que estava tudo a postos para a inauguração do espaço, que se junta aos sete Fininhos existentes em Angola", explicou a empresa, em comunicado citado pelo jornal Negócios.
A proprietária acredita que a cervejaria vai "trazer valor acrescentado à movida portuense, através de um ambiente descomprometido, boa comida na mesa e cerveja na mão", mesmo que a baixa do Porto já esteja "repleta de conceitos interessantes".
O Fininho é composto por 90 lugares sentados e aqui não encontrará só a tradicional cerveja Cuca. Quem ali entrar é bem recebido com uma pintura que faz alusão às máscaras das tribos angolanas: "As boas-vindas ao Fininho são dadas por uma pintura alusiva às máscaras das tribos angolanas, a meio da sala a Rainha Ginga - um importante figura de Angola - continua com as honras da casa e, ao fundo, um terceiro painel encerra o salão com um mural de máscaras em representação da fisionomia de várias raças e etnias do mundo, este último da autoria de Lucienne Cruz".