Segundo um familiar dos menores, citado pela Angop, o incidente ocorreu Domingo, na povoação de Quimussoco, arredores da sede municipal, quando as vítimas se encontravam na mata a caçar ratos.
Orlando Manuel, tio das vítimas, disse que os seus sobrinhos foram socorridos com vida para o hospital municipal, mas não resistiram à intoxicação.
A polícia está já a realizar investigações para deter o grupo de caçadores, que lançou fogo ao capim para facilitar a sua actividade, e os responsabilizar criminalmente, indicou fonte da polícia citada na notícia.
As queimadas no país, para a prática da agricultura e da caça, são uma preocupação para as autoridades, que, para contornar o quadro, têm promovido campanhas de sensibilização sobre o perigo desta acção.
As autoridades reconheceram, em 2019, que a perda de florestas nativas em Angola, devido a fogos descontrolados, com origem diversa, principalmente a caça, por falta de consciência ambiental e debilidades do sistema de fiscalização, é um facto.
Dados divulgados, em Outubro do ano passado, pelo Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros davam conta que, de Maio a Setembro, daquele ano tinham registado mais de 970 mil queimadas florestais, um aumento de mais de 360 mil casos, comparativamente ao mesmo período de 2018, que tinham provocado três mortes.