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Defesa

Polícia promete corrigir “alguma deficiência” na legalização e preparação de processos criminais

O comandante-geral da Polícia Nacional reconheceu esta Quinta-feira "alguma deficiência" na legalização e preparação de processos criminais e defendeu maior interacção com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para "corrigir algumas situações".

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Paulo de Almeida, que falava esta Quinta-feira à margem uma reunião com os procuradores junto dos serviços executivos centrais do Ministério do Interior, disse que o encontro serviu para "estreitar relações" para um melhor combate ao crime e para "corrigir algumas situações".

"Às vezes é a forma como se legaliza, às vezes os nossos actos, quando actuamos às vezes fica-se naquela sensação de que se está a fazer de certa forma um trabalho incorrecto, ilegal", afirmou, em declarações à Lusa.

O comissário-geral da polícia, que assumiu "alguma deficiência do ponto de vista da preparação dos processos" por parte da força que dirige, considerou que a reunião de interacção e de cooperação institucional "vai permitir ultrapassar as insuficiências".

"Hoje temos que estar todos alinhados para que possamos com maior propriedade desencorajar a actuação criminal", notou.

O comandante da polícia afirmou também que a situação criminal do país "é estável", observando, no entanto, que "há sempre oscilações".

"Os crimes diminuíram sensivelmente, mas não deixa de haver preocupações", referiu, acrescentando que "os crimes violentos continuam, como homicídios e roubos" e são aqueles a que a polícia deve "fazer frente para reduzir".

A necessidade de adjudicação de um procurador junto das representações regionais da Interpol e potenciação dos magistrados sobre a matéria de medicina legal foram alguns dos temas discutidos no encontro, que decorreu na capital.

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