O país conta actualmente com 23.000 detidos, sendo nove mil em prisão preventiva e o restante condenados.
Segundo o governante, as unidades prisionais em construção nas províncias de Luanda, Cuanza Sul, Malanje e Huambo, vão permitir o descongestionamento dos estabelecimentos penitenciários porque "precisamos prestar uma atenção especial à situação carcerária dos cidadãos".
"Com a conclusão destes centros de internamento, teremos maior capacidade de reclusão e poderemos transferir alguns cidadãos condenados para estes locais, permitindo assim, reduzir a superlotação das cadeias", afirmou o ministro.
Eugénio Laborinho falava esta Quinta-feira na abertura de uma reunião com os procuradores junto dos Serviços Executivos Centrais do Ministério do Interior, que aborda, entre vários assuntos, a situação da legalidade penal e elevado número de excesso de prisão preventiva.