A equipa nacional nunca foi inferior à Tunísia, que chegou ao golo aos 34 minutos num lance de contra-ataque que apanhou a defesa desequilibrada, com o lateral-esquerdo Paizo a efectuar uma falta imprudente sobre Sliti, que deu origem ao penálti executado com sucesso por Msakni.
A primeira parte caracterizou-se pelo equilíbrio e pela supremacia das defesas sobre os ataques adversários e a diferença no resultado esteve na maior eficácia tunisina, visto que Angola desperdiçou uma oportunidade soberana, aos 21 minutos, por Wilson Eduardo, mas o remate do jogador do Sporting de Braga saiu a rasar o poste direito da baliza tunisina.
Na segunda parte, o seleccionador nacional, o sérvio Srdjan Vasiljevic, operou duas alterações de uma assentada, com as entradas de Geraldo e do sportinguista Gelson Dala, que deram maior projecção e acutilância ao ataque, perante uma Tunísia muito mais contida e calculista, a procurar defender bem e surpreender o adversário em contra-ataques.
No segundo período, a selecção nacional teve mais iniciativa, mais posse de bola, criou mais lances junto à área tunisina, mas faltou sempre maior discernimento nos momentos do último passe e da finalização.
O golo do empate surgiu apenas aos 73 minutos, por Djalma, numa recarga a um remate de Mateus, que o guarda-redes Ben Mustapha sacudiu para a frente, mas repôs a justiça no resultado, premiando a boa segunda parte dos angolanos, que foram a única equipa que, depois do intervalo, procurou marcar.
Mesmo assim, uma desconcentração da defensiva angolana, aos 90+1, quase deitou tudo a perder, quando permitiu que Msakni, autor do golo tunisino, descobrisse um espaço para rematar em posição frontal à baliza, mas o remate foi à figura de Toni.