Segundo um relatório citado pelo Jornal de Angola, a comissão interministerial que superintende a operação encerrou também, em sete meses, 1011 igrejas, 1297 locais de culto e deteve 7585 cidadãos entre angolanos e estrangeiros.
A "Operação Resgate" tem, segundo as autoridades, como propósito o combate à venda ambulante desordenada, às transgressões administrativas e à imigração ilegal, bem como ordenar a circulação rodoviária, entre outros aspectos.
O documento observa que no quadro das acções realizadas nesse período, foram também encerrados 946 estabelecimentos comerciais, 568 cantinas, 164 farmácias, 194 unidades de saúde, 98 oficinas, 17 supermercados, sete restaurantes e três indústrias.
Foram ainda desactivados 629 pontos de venda ambulante, 314 áreas de venda de acessórios de viaturas, 283 mercados e seis postos de cambio de moeda.
Em Janeiro, o comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo Gaspar de Almeida, assegurou que a "Operação Transparência" iria continuar "com mais força", porque o país "precisa de ordem porque estava a caminhar para uma anormalidade".