Aguinaldo Jaime, que falava em Luanda, recordou que o país está numa situação de crise económica, e, nesse domínio, sublinhou, "é normal que as famílias e as empresas procurem diminuir alguns dos seus gastos, sobretudo os supérfluos".
"E por causa de uma deficiente educação financeira, o seguro ainda é considerado como um gasto não prioritário por muita gente, quer a nível das famílias quer a nível de empresa e isso, naturalmente, este quadro geral que o país está a viver condiciona a evolução dos seguros", adiantou.
O responsável falava aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação entre a ARSEG e o Ministério da Educação, para a inserção de conteúdos de educação financeira no sistema de ensino.
Referiu que a taxa de penetração dos seguros, pelo volume de prémios sobre o Produto Interno Bruto (PIB) "ainda é baixa e queremos que ela cresça para se aproximar da média africana que estará à volta de três por cento".
"A nossa taxa estará a volta de um por cento e vamos fazer todo o esforço no sentido para que ela cresça e se aproxime da média africana e uma das formas de fazer a taxa de seguros e de fundos de pensões crescerem é reforçar as acções de literacia financeira", realçou.