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Produção petrolífera diária subiu para 1471 milhões de barris em Maio

Angola produziu 1471 milhões de barris de petróleo por dia em Maio, mais 74.000 face a Abril, segundo o relatório mensal da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Simon Dawson:

Os valores publicados, com base em dados de fontes secundárias, registam um aumento da produção nacional, depois de uma revisão em baixa dos valores de Abril, que passaram de 1,413 para 1,397 milhões de barris por dia.

Angola manteve assim a posição de segundo maior produtor africano de crude, atrás da Nigéria.

A Nigéria, líder africana na produção petrolífera, viu a sua produção diária diminuir em 92.000 barris de crude, alcançando os 1733 milhões de barris por dia em Maio, depois de uma revisão em alta dos valores de Abril, que passaram de 1,819 para 1825 milhões de barris por dia.

Durante praticamente todo o ano de 2016 e até maio de 2017, Angola liderou a produção de petróleo em África, posição que perdeu desde então para a Nigéria.

A produção na Nigéria foi condicionada entre 2015 e 2016 por ataques terroristas, grupos armados e instabilidade política interna.

O acordo entre os países produtores de petróleo para reduzir a produção e fazer aumentar o preço do barril obrigou Angola a cortar 78.000 barris de crude por dia com efeitos desde 1 de Janeiro de 2017, para um limite de 1,673 milhões de barris diários.

O último relatório da OPEP refere também que, em termos de "comunicações diretas" à organização, Angola terá produzido 1,462 milhões de barris de petróleo por dia em maio, mais 70.000 barris por dia que em Abril.

Os números obtidos através de "comunicações diretas" corroboram assim os números obtidos pela OPEP junto de fontes secundárias, sendo que ambos apontam para um aumento da produção diária na ordem dos 70.000 barris.

A OPEP acertou, em dezembro, em conjunto com outros produtores que não integram a organização, o corte na produção de petróleo.

Os membros da OPEP acordaram cortar a produção em 800.000 barris de petróleo por dia e a Rússia comprometeu-se a uma diminuição idêntica de 200.000 barris por dia, assim como outros países que não a integram.

A medida pretende forçar o equilíbrio entre a oferta e a procura no mercado petrolífero, tentando travar a descida de preços registada nos últimos meses.

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