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Governo aponta crescimento moderado do PIB e inflação de um dígito até 2022

O Governo perspectiva o decréscimo da taxa de inflação até um dígito nos próximos cinco anos, face aos actuais cerca de 20 por cento a um ano, conforme prevê o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022.

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Os dados plasmados no PDN, e compilados pela Lusa, referem que após a recessão de 2016 (2,7 por cento) e 2017 (2,5 por cento) já assumida pelo Governo, a taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do país está projectada em 2,3 por cento para este ano e 3,6 por cento para 2019, descendo no ano seguinte para 2,4 por cento.

O pico do crescimento económico esperado pelo Governo será em 2022, com o PIB a crescer 4,1 por cento.

O quadro macroeconómico do PDN apresenta igualmente indicadores e projecções do sector petrolífero e não petrolífero, perspectivando para este último um crescimento "moderado" de 2,4 por cento, em 2018, a 7,5 por cento, em 2022.

Em relação à taxa de inflação, segundo o documento, a mesma deve sair dos dois dígitos ao longo deste período, para se situar em 2022 nos 6,4 por cento.

De acordo com o PND, a actual taxa de inflação do país – acumulada, a um ano – é de 23 por cento, para 2019 deverá situar-se nos 17,4 por cento, em 2020 nos 13,4 por cento e 2021 nos 9,1 por cento.

Recentemente, o Governo perspectivou para 2018 o crescimento do PIB do país na ordem dos 2,2 por cento, uma revisão para metade da previsão do início ano, mas ainda recuperando após a recessão de 2016 e 2017.

A informação foi transmitida este mês pelo ministro das Finanças de, Archer Mangueira, apontando a programa de estabilização macroeconómica como "grande impulsionador" do processo. "Decorrido que está praticamente metade do ano 2018, apraz-nos registar o inegável início do processo de estabilização macroeconómica", apontou.

No Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018, aprovado em Fevereiro, no parlamento, o Governo inscreveu uma previsão de crescimento do PIB real de 4,9 por cento. Relativamente ao nível geral de preços, explicou o ministro na ocasião, "perspectiva-se uma taxa de inflação na ordem os 23 por cento", contra os 28,7 por cento inscritos no OGE.

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