Segundo dados preliminares do último relatório sobre a Base Monetária Ampla do Banco Nacional de Angola (BNA), em Maio estavam em circulação física no país 451.708 milhões de kwanzas, contra os 439.215 milhões de kwanzas contabilizados em Abril.
Tratou-se de um aumento de quase 3 por cento, mas que surge depois de um corte superior a 6 por cento em Abril, segundo dados do BNA.
Ainda assim, valores distantes, desde logo, do final de 2017, quando Angola tinha em circulação 527.550 milhões de kwanzas. Além disso, actualmente, a inflação acumulada, a 12 meses, segue acima dos 20 por cento e só desde Janeiro o kwanza já se depreciou 34 por cento face ao euro.
A retirada de moeda de circulação pelo BNA é uma estratégia que permite valorizar a moeda nacional, travar a pressão cambial provocada pela cotação de moeda estrangeira (dólar e euro) no mercado paralelo, que serve de indicação a vários sectores.
A cotação do mercado paralelo e a taxa de câmbio oficial de divisas, face ao kwanza, têm vindo a convergir nas últimas semanas, após o início da aplicação do novo modelo de cambial flutuante, adoptado pelo BNA a partir de 9 de Janeiro..
Actualmente, cada euro vale cerca de 285 kwanzas à taxa oficial, enquanto no mercado paralelo a transacção (compra de moeda europeia na rua) é feita à volta de 480 kwanzas.