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Defesa

José Eduardo dos Santos defende investimento nas forças armadas

O Presidente angolano afirmou que o país precisa de forças armadas adequadas para garantir não só a defesa nacional, mas tendo em conta também as "responsabilidades" no plano regional e internacional.

Picture-alliance/Dpa:

O chefe de Estado e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas falava durante a cerimónia de posse de várias chefias de militares, realizada na passada sexta-feira em Luanda, tendo enfatizado que os "enormes recursos naturais" que o país possui bem como a sua "posição geográfica estratégica" justificam igualmente estas necessidades. "O nosso país cresceu muito e assume cada vez maiores responsabilidades no plano regional e internacional. Precisa de um sistema de defesa com forças e meios adequados para garantir a sua segurança e a integridade territorial", apontou José Eduardo dos Santos.

A crise na cotação internacional do barril de petróleo obrigou o Governo angolano a cortar 17,2 por cento na verba inicialmente destinada à Defesa, Segurança e Ordem Pública para 2015, que passou a cifrar-se em 847,3 mil milhões de kwanzas. Esta verba corresponde a 15,5 por cento do total da despesa pública angolana programada para 2015 pelo executivo angolano, revista em Março para 5,454 biliões de kwanzas, uma redução de 24,8 por cento.

As Forças Armadas Angolanas contam com um efectivo que ronda os 100.000 homens. Contudo, e apesar de anunciado em 2014, o Governo angolano acabou por recuar na intenção de enviar militares para a força de paz internacional presente na República Centro-Africana. O general Geraldo Sachipengo Nunda foi reconduzido pelo Presidente no cargo de chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, tendo tomado posse esta sexta-feira, tal como as chefias militares do Exército, Força Aérea e Marinha.

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