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Comboios asiáticos com capacidade para cerca de 700 passageiros começam a ligar Lobito e Benguela

Os três comboios de modelo DMU’s (Unidade Múltipla Diesel) – vindos de Singapura e que chegaram ao país em 2020 – já começaram a circular no troço ferroviário que liga o Lobito e Benguela.

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Com capacidade para cerca de 700 passageiros cada, as locomotivas começaram, esta Terça-feira, o serviço interurbano de transporte de passageiros entre Benguela e Lobito, de acordo com um comunicado do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB).

"Iniciaram esta Terça-feira, 16 de Maio, o serviço interurbano de transporte de passageiros entre as cidades de Benguela e do Lobito com algumas obras feitas de aldeamento das estações, para a elevação das rampas fixas de acesso dos passageiros às portas automáticas destes comboios", informa o CFB.

Relativamente às especificidades destas locomotivas, o CFB refere que cada unidade de quatro veículos tem capacidade para transportar 696 passageiros (190 sentados e 506 em pé). Além disso, também podem alcançar a velocidade de 100 quilómetros por hora, o que possibilitará diminuir a viagem "de pouco mais de 30 quilómetros entre Benguela e Lobito em cerca de 30 minutos, custando o preço do bilhete 150 kwanzas", acrescenta a nota.

Na ocasião, António Manuel Cabral, presidente do Conselho de Administração do CFB – ao falar na Estação Ferroviária de Benguela, no lançamento do novo serviço 'Ombaka Express', que será operado pelas DMU's – disse acreditar que, "depois de todos os acertos técnicos e operacionais, o transporte ferroviário interurbano de Benguela para o Lobito e vice-versa" vai dar "um salto qualitativo com a introdução destes equipamentos modernos".

"Sem esconder a emoção perante várias individualidades presentes no acto, com destaque para o presidente da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Énio Costa, António Manuel Cabral reiterou o compromisso do CFB de melhor servir os passageiros que diariamente se deslocam para as duas cidades, sem descurar os pontos intermédios, como a vila da Catumbela", lê-se ainda no comunicado.

De acordo com o responsável, as DMU's dizem respeito a "equipamentos especializados para o transporte ferroviário interurbano de passageiros que, além da sua velocidade, segurança e comodidade, emitem baixos níveis de poluição sonora do que outros comboios tradicionais" que eram usados neste trajecto.

Além disso, aproveitou ainda para salientar que a capacidade de cerca de 700 lugares "representa mais 70 por cento da capacidade oferecida pelas antigas locomotivas", que durante muitos anos serviram esta linha interurbana no sentido de assegurar a mobilidade dos passageiros, refere ainda o comunicado.

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