Segundo a Angop, Julho é o mês indicado para a unidade hospitalar passar a contar com estes serviços. Assim, o hospital vai ter duas novas alas vocacionadas aos cuidados intermédios para pessoas que sofreram um AVC agudo e traumatismos crânio-encefálicos.
Segundo Maria Lina Antunes, director-geral da unidade, esta medida visa diminuir a pressão existente nos cuidados intensivos, que conta actualmente com 17 camas, ocupadas a 100 por cento.
"Com esta sala, vamos reduzir a pressão dos cuidados intensivos, pois neste momento as 17 camas estão todos os dias com ocupação a 100 por cento, pelo que é realmente necessário criar outras áreas de cuidados intermédios para esses doentes", afirmou a responsável, em declarações à Angop.
Nesse sentido, avançou, encontram-se a trabalhar na criação de condições para a concepção dessas duas novas alas, cuja acção se insere no plano estratégico da unidade hospitalar.
Referindo que o AVC agudo corresponde à primeira causa de morte no hospital, Maria Lina Antunes explicou, citada pela Angop, que a medida visa assim diminuir as mortes, ao se começar por dar aos pacientes uma atenção especial com essa aposta.
De acordo com a responsável, a outra sala vai ser exclusiva para a neurocirurgia e traumatismo crânio-encefálico.
Na ocasião, realçou ainda que a fisioterapia também está a merecer atenção, visto que dobrou os serviços, fazendo com que os equipamentos já não consigam dar resposta à demanda, havendo necessidade de alargamento e novos equipamentos para atender às necessidades decorrentes de acidentes rodoviários, AVC, entre outros, refere a Angop.
Citada pela Angop, referiu ainda que a oncologia está também no centro das atenções da unidade hospitalar, através da preparação de uma sala de quimioterapia.