Segundo um decreto publicado em Diário da República, a Pluspetrol transmite à Acrep a totalidade do seu interesse participativo (68,75 por cento) no contrato de partilha de produção do bloco Cabinda Sul, tendo em conta que a concessionária nacional e a Sonangol não quiseram exercer o seu direito de preferência.
O grupo empreiteiro passa agora a ser constituído pela Acrep (68,75 por cento) e pela Sonangol (31,25 por cento).
Segundo o semanário Expansão, a Acrep é presentemente a terceira maior operadora angolana a operar blocos petrolíferos no país, depois da estatal Sonangol Pesquisa e Produção (P&P) e da Etu Energias (ex-Somoil) e prepara-se para entrar em bolsa em Outubro.
O site da empresa Acrep Exploração Petrolífera indica que o maior accionista é a Mon Laramas Servisses com 30 por cento, enquanto o ex-vice-ministro da Energia, que passou também pela Sonangol, e lidera actualmente a Acrep, Carlos Amaral, detém outros 10 por cento.
Os restantes accionistas são o Banco de Poupança e Crédito (BPC), com 10 por cento e a Fénix-Sociedade Gestora de Fundo de Pensões, com 5 por cento, sendo os restantes 45 por cento de acções pertencentes à própria Acrep.
A Pluspetrol é uma multinacional com presença em Angola, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos da América, Holanda, Peru e Uruguai.