Segundo Daniel João Quipaxe, presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa, a Namíbia já terminou a sua parte do estudo de viabilidade, encontrando-se à espera que Angola conclua a sua parte.
Citado pela Angop, o responsável afirmou igualmente que o projecto necessita de um grande investimento, estando a ser delineado e orçamentado para que seja implementado a médio prazo.
Daniel João Quipaxe referiu que as zonas por onde o caminho irá passar já foram reconhecidas, adiantando que foram encontrados alguns rios que vão obrigar a um grande trabalho tendo em conta a qualidade pretendida.
O PCA da empresa disse que o plano está a ser estudado ao pormenor e acredita que brevemente terão os resultados: "Estes projectos todos estão a ser acautelados e estudados ao pormenor e acreditamos que, em breve, teremos os resultados dos estudos e a quantificação do projecto em si".
Depois de concretizado, o projecto trará benefícios para a zona Sul de Angola, com especial destaque para a província da Huíla – vista como uma placa giratória de comércio da África Austral por ter movimentações frequentes de autocarros e camiões oriundos da Namíbia e África do Sul –, considerou, acrescentando que o comboio tornará o transporte de mercadorias mais rentável e com baixos custos, escreve a Angop.
De referir que o CFM, sediado no Lubango, possui um ramal de 905 quilómetros com 56 estações distribuídas pelo Namibe, Huíla e Cuando Cubango, sendo que este último faz fronteira com a Namíbia.