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País lança Secção Nacional da Rede de Mulheres Líderes Africanas

O país lançou, esta Terça-feira, a Secção Nacional da Rede de Mulheres Líderes Africanas. Com este lançamento – que contou com a presença de Ana Dias Lourenço, primeira-dama da República, que foi eleita como madrinha – o país passa a ser o 28.º a juntar-se a este projecto, fundado em 2017 pela União Africana (UA) com o suporte do governo alemão.

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O lançamento desta rede visa a promoção da igualdade de género, mas também colaborar para a modificação e estabilidade em África.

"Passados quatro anos, desde a criação da Rede de Mulheres Africanas na Liderança, Angola junta-se hoje a este grande movimento continental", disse Faustina Alves de Sousa, ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, que também esteve presente no acto.

A concepção desta iniciativa espelha o compromisso da UA na promoção do género e afirmação da mulher, considerou a ministra, citada pela Angop.

Segundo Téte António, ministro das Relações Exteriores, citado pela Angop, a concepção desta iniciativa inspirou-se no artigo cinco dos Objectivo de Desenvolvimento Sustentável. Um ponto que salienta a relevância da paridade de género e da colaboração por completo das mulheres bem como iguais oportunidades de chefia na vida política, económica e pública que abrange seis principais pontos: governança e participação política, paz e segurança, finanças e empreendedorismo feminino, liderança juvenil, agricultura e mobilização social.

O ministro aproveitou ainda a ocasião para referir que a adesão a esta plataforma se traduz no arranque de um movimento abrangente, incorporado por mulheres líderes de várias áreas da sociedade, unidos como uma ferramenta de mudança das matérias prioritárias reconhecidas pela rede, sendo elas empoderamento das mulheres rurais, participação no mundo político, entre outros, escreve a Angop.

No lançamento, estiveram ainda presentes deputados da Assembleia Nacional, secretários de Estado, mulheres organizadas em associações, entre outros.

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