Mubuabua Yambissa, director de geologia da Endiama, informou que conseguiram vender dois grandes projectos: o projecto Mukuamba e o do Chitondo.
O Mukuamba, que se situa na Lunda Sul, foi comprado por investidores do Canadá e da África do Sul, referiu o responsável, que acrescentou que o projecto do Chitondo (no Huambo) "apresenta um nível de conhecimento primário e kimberlitos com algumas anomalias".
Citado pela Angop, Mubuabua Yambissa adiantou que estes "são projectos que vão precisar de um trabalho de prospecção muito profundo".
Reconheceu ainda que a venda destes projectos representa uma meta no caminho que tem como objectivo situar Angola como o terceiro maior país produtor de diamantes no mundo.
Já o director-geral da Endiama, Pedro Galiano, também "fechou parcerias estratégicas". Segundo o responsável, citado pela Angop, essas parcerias irão simplificar a aquisição de equipamentos, entre outros.
Acerca das oscilações dos preços no mercado internacional, o responsável disse que registaram "uma retracção dos preços na ordem dos 25 a 30 por cento, mas hoje há uma certa estabilidade" e que, perante esse equilíbrio, a empresa está a ponderar produzir, nos próximos tempos, 20 mil quilates de diamantes.
Já Benedito Manuel, director-geral da Catoca, reconheceu o certame como uma alternativa para as dificuldades da corrente de abastecimento de insumos para produzir nitrato de amónio.
"Conseguimos identificar o segmento de gestão integrada das operações mineiras, geologia de produção e ambiente, importante mecanismo para a eficiência da empresa", disse, também citado pela Angop.
Angola marcou presença no certame com nove empresas nacionais, tendo a delegação nacional sido liderada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.