A par de produzirem tecidos, estas fábricas, segundo a responsável, têm as operações focadas na segunda etapa do processo de relançar a indústria têxtil – promovido pelo Governo.
Antónia Torres, em declarações ao Jornal de Angola, especificou que a África Têxtil (em Benguela) está a fabricar toalhas de mesa e lençóis, a Textang II (em Luanda) está focada na produção de uniformes e a Satex (Dondo) está virada para a fabricação de calças e camisolas.
A responsável também adiantou que as três unidades fabris do sector se vão juntar a outras antigas fábricas de confecções, originando a produção de 18 milhões de peças anuais: "As três vão juntar-se às outras fábricas antigas de confecções, o que resultará numa produção de 18 milhões de peças por ano".
Também admitiu que o sufoco no domínio das confecções sofreu uma redução com as actividades desta indústria, tendo em conta a implementação de incentivos aduaneiros para os importadores, escreve o Jornal de Angola.
Falando à margem do terceiro Fórum da Indústria Têxtil e Confecções de Angola, a chefe de Departamento das Políticas Industriais do Ministério da Indústria e Comércio, declarou que existe a possibilidade de se abrirem mais fábricas ao abrigo das acções institucionais de incentivo ao investimento privado no sector.
Disse que se encontram de "portas abertas, caso haja um empresário que pretenda investir na indústria têxtil ou aumentar a linha de confecções".
"O Governo está disponível a dar o apoio institucional necessário, desde o financiamento e a outros factores necessários ao longo da implementação do projecto", informou, citada pelo Jornal de Angola.
