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Embaixador de Portugal em Angola visita fábrica da Angonabeiro

A Angonabeiro recebeu na passada semana, nas instalações da sua fábrica de café, a visita do embaixador de Portugal em Angola, que testemunhou a importância da empresa na revitalização da fileira do café de Angola. Francisco Alegre Duarte, que assumiu funções como embaixador há um ano, destacou o alcance da compra de café pela Angonabeiro a pequenos produtores angolanos, que abrange 20 mil famílias a nível nacional.

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Francisco Alegre Duarte foi recebido pelo director-geral da Angonabeiro, Nuno Moínhos, e pelo director-geral regional para os mercados internacionais do Grupo Nabeiro, José Beato, tendo percorrido as instalações da fábrica de café da marca Ginga, onde constatou os diferentes passos da transformação de café e o processo de embalamento de café em grão e moído. No final da visita à área industrial, o embaixador de Portugal foi ainda surpreendido pela informação de que a Angonabeiro investiu numa linha de enchimento de café em cápsulas, tendo-se apontado o próximo mês Outubro como a data prevista para a entrada de cápsulas de café Ginga, no mercado nacional.

"O café Ginga é o produto estrela da Angonabeiro, que está no coração de Angola desde 2001. Ambicionando recuperar o prestígio internacional do café angolano, a marca Ginga tem conquistado a preferência dos consumidores nacionais que, hoje, associam Ginga ao melhor café de Angola", referiu o director-geral da Angonabeiro, em comunicado remetido ao VerAngola.

O embaixador testemunhou igualmente a "excelência operacional" da Angonabeiro, onde trabalham mais de 100 pessoas, garantindo o abastecimento contínuo, com cobertura nacional – em todas as províncias – a partir das instalações de Luanda, onde a empresa tem um armazém com 4000 metros quadrados e a fábrica do Café Ginga, na qual são produzidas, anualmente, mais de 400 toneladas de açúcar e 200 toneladas de café torrado.

"A Angonabeiro é uma empresa exemplar nos sectores da distribuição, indústria da produção de café e agroalimentar. A relação entre a Delta Cafés e Angola é antiga e de sucesso, e pelo que vi estou certo de que ficará ainda mais forte", afirma Francisco Alegre Duarte. "Pude testemunhar o excelente ambiente de trabalho na empresa, bem patente no brio, orgulho e espírito de compromisso de todos os trabalhadores, jovens e antigos, com quem falei", conclui o embaixador.

Criada pelo Grupo Nabeiro em 1998, a convite do Governo, numa lógica de revitalização da fileira do café, a Angonabeiro arrancou com a gestão e modernização da fábrica da Liangol, que estava desactivada desde 1984. Em 2001, tiveram início as operações industriais da Angonabeiro e, no mesmo ano, foi inaugurada a torrefacção do café Ginga.

Ao longo de mais de 20 anos, a Angonabeiro tem crescido de forma sustentada, trabalhando em estreita colaboração com o Executivo, que considera este sector nuclear para a diversificação da economia.

"A aposta na fileira do café e no crescimento da produção nacional é não só o caminho para substituirmos as importações e aumentarmos as exportações, mas também para criarmos mais e melhores empregos e, consequentemente, aumentarmos os rendimentos dos cidadãos e gerarmos mais riqueza para o País", defende José Beato, assegurando que a empresa continua "profundamente empenhada no desenvolvimento do Café em Angola". "A qualidade do café angolano foi, desde cedo, reconhecida pelo Grupo Nabeiro, que tem concretizado investimentos constantes no País, procurando sempre aproveitar o sabor rico deste café. Neste âmbito podemos destacar o facto de a marca Delta Cafés colocar café proveniente de Angola em vários lotes, que exporta para mais de 30 países no mundo através do Grupo Nabeiro", conclui José Beato.

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