O responsável aproveitou ainda a ocasião para adiantar que a empreitada será desenvolvida num horizonte temporal de três anos e meio e referir que o projecto, numa fase inicial, vai gerar cerca de 3000 empregos directos.
Em declarações à imprensa, Segun Thomas informou que no centro da conversa com o chefe de Estado esteve precisamente a Refinaria do Soyo bem como questões relacionadas com o conteúdo local.
"O tema do nosso debate com o Presidente foi justamente falar sobre esta Refinaria do Soyo e também aqui realçar o tremendo apoio e esforços empreendidos por parte das autoridades angolanas", disse, citado pela Televisão Pública de Angola (TPA).
Referiu igualmente que aproveitaram a ocasião "para colocar enfâse em questões que têm a ver com o conteúdo local assim como o benefício que esta refinaria trará para a população angolana nos mais variados domínios".
"Trata-se de um projecto de desenvolvimento de três anos e meio. Na Sexta-feira, foi lançada a primeira pedra, depois disso teremos o trabalho de limpeza e também outros trabalhos técnicos" e só depois "é que avançaremos para a fase da construção propriamente dita e dentro deste período, até três anos e meio é que, portanto, poderemos começar agora a pensar na refinação propriamente dita", acrescentou, citado pela TPA.
Sobre a capacidade da refinaria, Segun Thomas adiantou que se pretende arrancar com uma capacidade de 250 mil barris por dia, sendo que o número aumentará consoante as necessidades.
A infra-estrutura irá refinar gasolina, gasóleo com baixo teor de enxofre bem como jet fuel.
