Existem bastantes coisas a desenvolver para se chegar à estabilização da produção de petróleo bruto no país, disse o responsável, que não declarou objectivos nem datas.
Citado pela Angop, Paulo Jerónimo considerou igualmente que o desafio para a actual legislatura passa pelo estímulo e reforço da substituição de reservas com o intuito de amenizar o declínio da produção.
"É isto que de facto estamos a fazer", declarou.
Aproveitou ainda a ocasião para referir que o país possui cerca de 820 mil quilómetros quadrados de bacia sedimentar que precisa de um plano de exploração para se analisar toda a sua extensão, escreve a Angop.
Desse modo, foi dada 'luz verde' a uma estratégia de atribuição de concessões que supõe a outorga de cerca de 50, entre 2019 e 2025, referiu o responsável, acrescentando que até ao momento já foram outorgadas metade das concessões (cerca de 25).
Referiu igualmente que "a estratégia de licitação, além de olhar para o offshore, nas águas profundas e rasas, e o onshore no litoral, também está a olhar para as bacias do interior, com cerca de 520 quilómetros quadrados de bacias sedimentares", em que já reconheceram "a existência de asfalto na superfície".