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Embaixadores angolanos realçam importância da ZEE na atracção de investimentos para o país

Um grupo de embaixadores angolanos realizou, esta Quarta-feira, uma visita à Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo para ter contacto com as oportunidades de negócios disponíveis e, assim, atrair investimentos dos países em que estão a cumprir missão diplomática.

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Segundo um comunicado da ZEE, a que o VerAngola teve acesso, no âmbito da visita – promovida pelo Ministério das Relações Exteriores (MIREX) em conjunto com a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) –, os embaixadores mostraram-se satisfeitos pelos avanços notados na actuação da ZEE.

Citado na nota, Geraldo Nunda, embaixador de Angola no Reino Unido e Irlanda do Norte, considerou a visita como "muito importante".

"É uma visita muito importante. Gostaria de agradecer a oportunidade que o Mirex e a ZEE nos proporcionam para tomarmos contacto com as acções que têm sido implementadas no âmbito industrial e agrícola. Pensamos que estão aqui dados os primeiros passos para nos tornarmos um país cada vez mais industrializado. Chamou-nos atenção a produção local em curso, nomeadamente de sacos de ráfia, produtos hospitalares, lacticínios e outros", indicou.

O diplomata também admitiu que "a diplomacia económica é uma vertente das relações exteriores para trazer investimentos para o país".

Por sua vez, Eduardo Octávio, Embaixador de Angola no Ruanda, salientou a importância da visita e agradeceu ao MIREX, AIPEX e ZEE "por proporcionar aos embaixadores esta oportunidade de visitar esta zona económica especial onde estão a ser implantadas fábricas importantes que vão contribuir para a diversificação da nossa economia".

"O mais importante é promover a diplomacia económica para captar investimentos e também promover as exportações", acrescentou.

De acordo com a nota, os embaixadores foram recebidos no Guiché de Apoio ao Investidor (GAI) por membros do Conselho de Administração da ZEE, onde acompanharam uma apresentação sobre a ZEE e o seu crescimento desde 2018 a nível de "unidades produtivas e criação de novos postos de trabalho para a juventude, fruto das medidas implementadas pela actual Administração".

Na ocasião, os diplomatas visitaram várias unidades industriais na ZEE, muitas das quais começaram recentemente a produção e oferecem empregos a centenas de jovens.

"Tratam-se da Gulkis (dedicada à produção de lacticínios), BD Solupráfia (dedicada à produção de sacos de ráfia), Medvida (dedicada à produção de materiais de uso hospitalar), Kaheel Agriculture (dedicada à montagem de tractores e alfaias agrícolas), Plastcon (dedicada à produção de materiais plásticos e embalagem) e a Ecoindustry (dedicada à produção de cimento-cola e argamassas)", revela a nota.

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