No âmbito dessa estratégia, foi lançada, na Terça-feira, uma oficina de restauro do Museu Nacional de Antropologia, que contou com a presença do vice-Presidente, Bornito de Sousa.
Segundo a directora do Goethe-Institut, Gabriele Kern, o início desse programa lança as bases para a transferência das peças nacionais.
"Trato do catálogo do museu etnológico e contém toda a informação aqui arquivada sobre quase 200 mil peças de origem angolana. Com esse passo, o Goethe-Institut pretende criar transparência e assim criar a base para as negociações da restituição entre os museus e governos de Angola e Alemanha", disse, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Por sua vez, Bornito de Sousa considerou que as instituições de ambos os países devem trabalhar para restituírem o património angolano: "Este é um movimento que existe a nível de África de uma maneira geral, mas que exige um tratamento pontual e bilateral entre os vários países e entre as instituições científicas ou neste caso museológicas em concreto. São questões que precisam de ser tratadas entre os dois países e as respectivas instituições", disse, também citado pela RNA.
De referir que esta Quarta-feira, dia 18 de Maio, se celebra o Dia Internacional dos Museus.