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Construção de fábrica de vacinas para animais deverá gerar cerca de 1100 empregos em três anos

A construção da fábrica de produção de vacinas para animais – a ser erguida na província do Huambo – deverá criar, em três anos, cerca de 1100 empregos, dos quais 400 directos e 700 indirectos. Já o arranque do empreendimento deverá gerar 200 postos de trabalho.

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Designado de Centro de Bioveterinária e Produção de Vacinas Animal, este empreendimento será construído numa área com mais de 20 mil metros quadrados, no Huambo, num período temporal de três anos.

A fábrica será capaz de produzir por ano cerca de 181 milhões de doses de vacinas para animais domésticos. De acordo com uma nota do Governo Provincial do Huambo, disponibilizada no seu Facebook, do total de vacinas a serem produzidas anualmente, 30.600.000 doses serão destinadas a vacinas para mamíferos e 150.600.000 doses de vacinas serão para aves.

Além disso, 9.384.000 unidades de antigénios para reagentes de diagnóstico para testar o aparecimento de doenças como a tuberculose, varíola e brucelose também serão produzidos pelo centro anualmente.

De acordo com a nota, o projecto – cuja primeira pedra foi lançada na passada Sexta-feira num acto orientado pelo ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco Assis – vai também compreender, a par da fábrica, uma oficina e instalação de serviços, uma área social, habitação, entre outros.

Inserido numa parceria entre Angola e Alemanha, o centro conta com um investimento de cerca de 125 milhões de euros.

O comunicado indica que o projecto será erguido pela "Gauff Engineering e Norafrica, e, como subempreteiro Life Science Group e terá como fiscal da obra, a empresa Dispõe, Fiscalização & Projectos".

Em termos de empregos, a construção da fábrica deverá possibilitar a criação, em três anos, de cerca de 400 empregos directos e 700 indirectos. Já com o seu arranque, deverão ser gerados cerca de 200 postos de trabalho, escreve a Angop.

Citado pela Angop, Francisco Jamba Kata, vice-governador do Huambo para o sector Político, Social e Económico, que falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra, considerou que o projecto trará valor e fomentará o desenvolvimento da produção agro-pecuária no país, acrescentando que após a finalização do centro estarão lançadas as bases para Angola produzir animais saudáveis.

Por sua vez, António Assis, ministro da Agricultura e Pescas, salientou a relevância da infra-estrutura para os obstáculos do crescimento deste sector, com especial destaque para as vacinas que se traduzem num dos grandes desafios das autoridades e criadores.

"O Governo angolano não tem conseguido responder à demanda, por via da importação, tendo em conta os custos que acarreta, daí a importância desta fábrica que, para além do mercado local, vai atender as necessidades de outros países, sobretudo da região Austral do continente", fez saber o governante, citado pela Angop.

Assim, considerou que o projecto irá possibilitar um desenvolvimento sustentável da pecuária bem como tornar o país auto-suficiente no que diz respeito à produção de vacinas veterinárias.

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