A informação foi avança por João Cunha, secretário de Estado para Agricultura e Pecuária, que considerou o equipamento – inserido no Centro Regional de Liderança (CRL) – como sendo de extrema importância para ajudar o país a desenvolver a produção deste alimento.
"Vamos erguer de raiz um centro para a pesquisa da cultura da mandioca, um produto de crucial importância para garantir a segurança alimentar e combater a fome e a pobreza no país", afirmou, citado pela Angop.
Outra vertente do projecto passa ainda pela capacitação dos pesquisadores angolanos.
Na sua generalidade, o projecto que pretende colocar Angola na liderança austral da produção da mandioca está orçado em mais de 100 milhões de dólares, contando com financiamento do Banco Mundial.
O montante permitirá um variado conjunto de projectos, que contemplarão também o aumento de produtividade em culturas como o milho, feijão, arroz e soja.
João Cunha, também engenheiro agrónomo, avançou ainda que o programa começou a ser implantado há cerca de dois anos, tendo sofrido atrasos devido à pandemia da covid-19. O objectivo passa agora por "recuperar o tempo perdido", de forma a alinhar o país com outros da região austral que já concluíram a primeira fase de implementação do mesmo, casos de Moçambique, Zâmbia e Maláui.
Quando terminado o processo de implementação, Angola contará com seis unidades de investigação: Centro de Mazozo (Luanda), Nsoso (Uige), São Vicente (Cabinda) Cela (Cuanza Sul), Chianga (Huambo) e Namibe. Estarão também disponíveis dois campos agrícolas experimentais no Tomboko (Zaire) e Ceilunga (Bié).