Em comunicado remetido ao VerAngola, na qual "lamenta profundamente" a partida inesperada do administrador, o grupo refere que Philippe era casado e pai de família. Chegou a Angola em 1986 onde trabalhou no desenvolvimento da indústria petrolífera. Em 2009, juntou-se ao Grupo Castel como administrador-delegado das empresas em Angola, "um país que tanto amava".
Ao longo destes anos, acrescentam, contribuiu para o desenvolvimento das actividades do Grupo Castel e "recentemente lançou e concretizou com grande entusiasmo e dedicação a implementação de uma fazenda de produção de milho em Malanje".
Ocupou o leme em crises sucessivas, durante a queda repentina do preço do petróleo e, mais recentemente, durante a luta contra a pandemia de covid-19, sem nunca perder o optimismo, acrescenta o comunicado.
"Era um homem bom, generoso e determinado, sempre à escuta de todos, trabalhadores, parceiros, clientes: era um verdadeiro líder", refere ainda o Grupo Castel, notando que o administrador era um "angolano de coração".