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Diversificação da produção nacional é a grande aposta da Fazenda Mawete

A diversificação da produção nacional é a grande aposta da Fazenda Mawete, que de momento produz milho, soja, entre outros. A empresa ambiciona reforçar as suas actividades, contribuindo assim para o desenvolvimento agrícola do país.

: Domingos Nicolau/Angop
Domingos Nicolau/Angop  

De momento o projecto agrícola tem 120 hectares de terreno dedicados ao cultivo de milho, 20 hectares para cultivo de mandioca, 15 para cultivar soja, 25 de cultivo de pomar e está a preparar 20 hectares para produzir safu.

Além disso, a fazenda, que se estende à aldeia de Quibocolo, tem também 70 tanques dedicados à produção de cacusso. Por ano, a fazenda produz mais de mil toneladas de casusso. Na localidade de Quitexe, o projecto tem 1500 hectares dedicados ao cultivo de café.

De acordo com a Angop, a fazenda também opera na capital da província do Uíge, apostando na criação de animais, mais concretamente em actividades de suinicultura (tendo já mais de 500 porcos) e criação de cabritos. Ainda na capital da província, a fazenda também produz cacau, batata rena, entre outros.

De acordo com Mawete João Baptista, responsável da fazenda, por ano, a empresa realiza três colheitas de milho. Em cada trimestre, estima-se que sejam colhidas mais de 50 toneladas de milho.

Contudo, em declarações à Angop, o responsável explicou que a fazenda não se fica por aqui. A empresa também ambiciona apostar em actividades além da produção.

Para isso, o responsável fez saber que a fazenda já adquiriu equipamentos para transformar milho e soja em ração animal. Esta ração servirá para alimentar os animais da fazenda, e o que sobrar será comercializado, completou.

"Para consumo humano, nós temos o milho branco e amarelo que pensamos transformar em fuba de milho. A produção experimental inicia nos próximos três dias, para vermos a qualidade da fuba", indicou, acrescentando que com a concretização destes planos a empresa estará a contribuir para o desenvolvimento agrícola e para a alimentação.

Aplaudiu ainda a iniciativa do Presidente, João Lourenço, em continuar a apostar no programa de diversificação da economia nacional, mas disse ser importante que o Governo faça um levantamento dos agrónomos que existem no país, para os colocar nas zonas onde há maior necessidade de desenvolver o sector.

Mawete João Baptista também revelou que a fazenda quer apostar na produção de mel. Para isso, a empresa já colocou 30 colmeias na fazenda, de um total de 300.

"O que se pretende é produzir, transformar e, consequentemente, proceder à comercialização deste produto", indicou.

Rodeada por solos ricos e bastantes recursos, a fazenda também tem condições para desenvolver não só actividades ligadas à agricultura, como também turísticas e hoteleiras. Instalada desde 2007, a fazenda também contempla serviços de hospedaria, restauração, entre outras actividades de lazer, empregando cerca de 300 pessoas.

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