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Banca e Seguros

Governo quer lançar concurso para privatizar seguradora ENSA este trimestre

O processo de privatização da seguradora estatal ENSA poderá ficar concluído até ao final deste ano, prevendo-se o lançamento do concurso limitado por prévia qualificação no trimestre em curso, anunciou o presidente.

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Segundo o presidente do Conselho de Administração da ENSA, Carlos Duarte, que falava na apresentação dos resultados da seguradora em 2020, nas próximas semanas um despacho do Ministério das Finanças para o lançamento do concurso e definição da percentagem a ser alienada.

"Os trabalhos estão muito avançados, temos assessores financeiros, jurídicos, o IGAPE, há uma equipa vasta, muito competente, a gerir o processo e penso que a nossa meta é privatizar a empresa até ao final do ano e tudo indica que está tudo a correr bem", referiu.

O processo de privatização da ENSA iniciou-se em 2019 com a lei de bases das privatizações, de 14 de Maio de 2019, tendo em Agosto de 2019 sido lançado o programa de privatizações para o período 2020-2022, denominado PROPRIV, que deu corpo ao decreto presidencial 250/19, de 8 de Agosto, tendo a modalidade de privatização ficado definida com o despacho presidencial 81/20, de 5 de Junho.

O processo tem duas fases, sendo a primeira a identificação de um parceiro estratégico para a privatização da ENSA e a segunda a venda das acções da empresa.

EmMmarço deste ano, a ENSA foi recolocada à titularidade directa do Estado, antes detida pelo grupo ENSA.

De acordo com a administradora, Matilde Guebe, há um trabalho que tem sido feito por vários 'players' e intervenientes no processo, nomeadamente a ENSA, o IGAPE, um assessor financeiro independente e um legal, tendo o primeiro a competência de criar um modelo com o valor do activo da seguradora e o segundo garantir a legalidade de todo esse processo.

"O processo está em curso e quase concluído, elaborar as peças de concurso para esta primeira fase de privatização. Esta assessoria que é prestada pelos bancos de investimento são no fundo para garantir o valor deste bem", salientou Matilde Guebe.

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