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Mais de metade da população considera que o estado de emergência deve ser renovado

Mais de 70 por cento dos angolanos considera que o estado de emergência deve ser prorrogado. Entre os principais motivos está o facto de a população considerar que a pandemia de covid-19 pode vir a piorar.

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De acordo com um estudo da Marktest Angola, os angolanos mantêm a mesma posição face à anterior prorrogação do estado de emergência. Quando sondados sobre a prorrogação que se deu a 10 de Maio, a população disse considerar importante a renovação do estado de emergência. Desta vez, a Marktest Angola voltou a fazer a mesma sondagem e os resultados foram semelhantes: 72 por cento dos luandenses considera que o estado de emergência deve ser renovado, sendo que 85 por cento dos inquiridos apontou o facto de a pandemia ser grave, vir a piorar e de o número de casos aumentar como a razão principal para concordar com a prorrogação.

Em comunicado enviado ao VerAngola, a Marktest revela ainda que mais de 40 por cento dos angolanos que vivem na capital (49 por cento) acha que com a "promulgação do estado de emergência se evita melhor a doença".

Os restantes 28 por cento discordam com a promulgação do estado de emergência indicando com principais motivos o facto de este estado dificultar a vida de estudantes e de quem trabalha, problemas financeiros e a escassez de comida no comércio.

Face à actuação do governo e das autoridades de saúde, os angolanos apontam os comportamentos e medidas adoptadas como muito positivas. Oitenta e três por cento dos inquiridos considera que o Ministério da Saúde está a proceder bem ou muito bem, 79 por cento considera que o governo está a proceder bem ou muito bem e 66 por cento dos luandenses considera que as forças de segurança estão a proceder bem ou muito bem.

"Comparativamente ao início de Abril verifica-se que os atributos que sofreram uma maior alteração foram a confiança (-15 por cento), a calma/tranquilidade (-14 por cento); a descontracção (-10 por cento) e a boa disposição (-9 por cento). Em termos comparativos verifica-se que a ansiedade/stress (-12 por cento) e a preocupação (-6 por cento) também diminuíram", indica a Marktest.

Quase 50 por cento da população (47 por cento) diz ter medo de ser contaminado e 17 por cento diz ter medo que haja falta de alimentos.

"O Sistema Nacional de Saúde não corresponder à pandemia mantém-se como o terceiro maior receio", indica o estudo.

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