O MPLA disse compreender o porquê de o Presidente querer prolongar o estado de emergência, admitindo que o cenário tenderá a piorar, uma vez que o país já tem "casos de contaminação local".
Segundo Américo Cuononoca, dirigente do MPLA, citado pela Angop, a transmissão comunitária tem de ser travada.
Quanto à economia, o dirigente parlamentar afirmou que nos últimos 15 dias o Governo adoptou algumas medidas de alívio financeiro, admitindo que "é um falso testemunho dizer que o Executivo não está a olhar para o lado económico".
Já o vice-presidente da UNITA, Navita Ngolo, considerou que deve ser feito um balanço da situação actual do país: "Precisamos de ser pragmáticos. Apesar da vontade que temos de ver esta pandemia eliminada do nosso país, ainda não acertamos o passo, a começar pela testagem em massa".
Os restantes partidos - PRS, CASA-CE e FNLA - também se mostraram a favor da prorrogação do estado de emergência. No entanto, aconselham a que sejam encontradas mais medidas de alívio para empresas e famílias mais vulneráveis.
Se a Assembleia Nacional concordar, esta será a terceira prorrogação do estado emergência e o país passará a viver o quarto período nas condições impostas pelo mesmo.