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Indústria

Governo garante financiar indústria de fertilizantes e pesticidas para reduzir importação

O ministro da Economia e Planeamento desafiou esta Sexta-feira os empresários a montar no país a indústria de mistura de fertilizantes, de produção de pesticidas e de unidades de multiplicação de sementes, garantindo financiamento às iniciativas.

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Fertilizantes, sementes e pesticidas são matéria-prima que o país ainda importa em grande quantidade para a produção agrícola.

Sérgio Santos falava esta Sexta-feira, em Luanda, na cerimónia de assinatura de memorandos entre o Instituto Nacional de Apoio Às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e operadores do comércio e distribuição e fornecedores de matérias-primas, no âmbito das medidas de alívio económico devido à covid-19.

"Precisamos ainda de importar matérias-primas que não são produzidas em Angola, os fertilizantes é um caso paradigmático, as sementes e os pesticidas também, mas queremos fazer esse anúncio que, paulatinamente, teremos que reduzir essa importação", disse.

Para a inversão do cenário de importação, o governante convidou os empresários para edificação de indústria para mistura de fertilizantes, de indústria química para produção de pesticidas, bem como para montagem de unidades de multiplicação de sementes.

Sem revelar quanto o Estado gasta com a importação de fertilizantes e das restantes matérias-primas para a agricultura, Sérgio Santos assegurou "apoios com outras linhas de financiamento àqueles que queiram e tenham capacidade para montar essas unidades no país".

"Porque o país precisa de fertilizantes, se não feitos, pelo menos misturados aqui", notou.

Em relação aos memorandos para financiamento assinados esta Sexta-feira entre os operadores e o INAPEM no âmbito da linha de crédito do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) de 17,6 mil milhões de kwanzas, o governante agradeceu aos empresários pela participação no processo.

"As medidas de alívio económico que o executivo apresentou estão agora a materializar-se, por isso agradecemos aos empresários que se juntarem a essas medidas para concretizarmos, porque nesta situação muito difícil as empresas e famílias precisam de verdadeiras acções a acontecer", frisou.

A necessidade de um melhor controlo e acompanhamento das linhas de crédito no âmbito das medidas de alívio económico definidas pelo Governo também foram assinaladas pelo governante, referindo que o mesmo será feito pelo INAPEM.

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