Até ao momento a unidade fabril já produziu 3500 máscaras, revelou Hioshi Yamamoto, administrador técnico da Alassola. No entanto, o responsável admitiu que a fábrica tem capacidade para aumentar a produção durante os próximos tempos.
"Temos 110 máquinas e se a demanda for muito grande podemos ir aumentando a produção e com a capacidade nominal montada podemos chegar a um milhão de máscaras/mês", afirmou à Angop.
Segundo o administrador técnico da Alassola, a fábrica decidiu re-aproveitar as sobras de tecido que existiam para fazer as máscaras.
Hioshi Yamamoto garantiu que o tecido usado é 100 por cento algodão, enquadrando-se assim nas características recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Fez ainda saber que o têxtil também foi aprovado pelo Ministério de Saúde.
Tambwe Mucaz, presidente do Conselho de Administração da fábrica, revelou que a unidade fabril está empenhada em lutar contra o vírus.
A fábrica conta, para já, com a ajuda de 15 jovens para produzir as máscaras. No entanto, vai ser precisa mais mão-de-obra: vão ser necessários 1200 funcionários e mais de 11 mil toneladas de algodão, por ano, para se produzirem as máscaras e os restantes produtos – como toalhas e lençóis.
A Alassola é uma empresa 100 por cento de direito angolano, que opera na província de Benguela. É a sucessora da extinta África Têxtil, paralisada em 1998, e que declarou falência em 2000.