O governante, que falava esta Segunda-feira na abertura do colóquio sobre a Língua Portuguesa, revelou que a língua é para o país "um factor de desenvolvimento, conforme referiu recentemente o Presidente da República".
Citado pela Angop, Teté António destacou ainda o facto de ser preciso analisar a maneira como se deverá estimular a língua portuguesa na educação, ensino e restantes políticas.
O novo acordo ortográfico estava previsto entrar em vigor em Janeiro de 1994, no entanto, era necessário que todos os membros da CPLP ratificassem o documento, algo que não se verificou. Só Portugal, em 1991, e o Brasil, em 1995, procederam à ratificação do documento.
Dado o fracasso, o documento acabou por ser alterado: perdeu a data de entrada em vigor e permitia a Timor-Leste aderir ao novo acordo. Além disso, o documento passou a prever que a ratificação poderia apenas ser realizada por três membros para que o acordo entrasse em vigor.
O novo acordo prevê a inclusão das letras 'k', 'w', e 'y' no alfabeto, a eliminação das consoantes mudas como por exemplo na palavra "ação" ou "diretor", entre outros.
Moçambique, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste já ratificaram o documento.